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terça-feira, 17 de agosto de 2010


CRUSTÁCEOS
Os crustáceos fazem parte do filo arthropoda, e fazem parte dessa "categoria" o camarão, o siri, a lagosta, o caranguejo, o bicho-de-conta (um "tatuzinho" de jardim) e a craca.

A maioria dos crustáceos habita no mar, mas há algumas espécies de caranguejos que são capazes de viver também no ambiente terrestre.Quase todos os seres desta espécie nascem de ovos e logo começa o processo que vimos na postagem "Filo Arthropoda - Artrópodes - parte 1".

Os crustáceos de menor tamanho servem de alimento para muitos peixes, principalmente quando ainda se encontra em sua forma larval; nesta fase são devorados em grandes quantidades por algumas espécies de baleias.Estas preferem alimentar-se de camarões que, por sua parte, também se alimentam de outros tipos de crustáceos. Desta forma, o equilíbrio da cadeia alimentar no aquático.

Assim como os nematelmintos e anelídeos, os artrópodes possuem o tubo digestório completo, com a "boca" bem desenvolvida, glândulas digestivas, ceco, estômago. Possuem um par de mandíbulas, dois pares de maxilas (para a mastigação), três pares de maxilípedes (pernas usadas para manipular o alimento, levando-o até a boca). A digestão é mecânica feita pelo estômago, e depois há uma reação química no intestino com enzimas fabricadas pelas glândulas digestivas (hepatopâncreas).

Possuem cefalotórax, a cabeça no tórax, e o abdome.

A maioria dos crustáceos tem sexos separados, pode-se perceber a diferença na parte inferior, no abdome do animal. A fêmea, geralmente é maior que o macho, e têm o abdome mais largo, podendo assim guardar os ovos com maior segurança.

Durante a cópula, o macho passa para a fêmea uma cápsula com seus gametas, os espermatozóides, denominada de espermatóforo que se abre na altura em que liberta os óvulos. Os ovos são muitas vezes incubados pela fêmea até o embrião estar totalmente "pronto”, ou seja, formado.


ARACNÍDEOS

São as aranhas, escorpiões, ácaros e os carrapatos. O corpo é dividido em cefalotórax e abdome. O 1º par de apêndices é chamado de quelíceras (por isso subfilo Chelicerata) e é utilizado como estrutura para alimentação. O 2° par de apêndices é chamado de pedipalpos e desempenha várias funções. A classe Arachnida compreende a mais importante dos quelicerados.

São animais carnívoros e a digestão é parcialmente extracelular. Utilizando as quelíceras e os pedipalpos, eles matam e prendem as presas, geralmente pequenos artrópodes. No intestino existem enzimas que saem pela boca e digerem a presa dilacerada até formar um líquido. O animal ingere esse líquido, que passa pela boca, faringe, intestino anterior, esôfago e intestino. A presa é digerida, absorvida e armazenada nas células intersticiais.

Os órgãos excretores dos aracnídeos são túbulos nas glândulas "coxais". A principal excreta nitrogenada é a guanina. As gandulas coxais são sacos esféricos de paredes delgadas, situadas ao longo dos lados do prossomo, que coletam detritos do sangue. Os detritos são transportados ao exterior através de um longo tubo espiralado que se abre nos apêndices. Os túbulos são um ou dois pares de tubos que se originam na parte próxima ao intestino e se ramificam. Os detritos passam do sangue pelas paredes dos túbulos para o lúmen e para o intestino.

O sistema nervoso dos aracnídeos é como um anel em volta do esôfago. Dele saem nervos e um feixe nervoso. Apresentam órgão sensoriais como olhos e pêlos.

A respiração dos aracnídeos é feita por filotraquéias ou pulmões foliáceos. Os pulmões foliáceos ocorrem aos pares e ocupam posição ventral no abdome. As filotraquéias estão em contato com o ambiente por uma abertura na região abdominal. Possuem várias lâminas que estão superpostas e bastante vascularizadas. O ar entra pela abertura e passa pelas lâminas onde ocorrem as trocas gasosas. É chamado assim, porque parecem folhas.

A circulação é aberta. O coração está localizado na parte anterior do abdome, é segmentado, com um par de óstios para cada segmento. Em alguns ácaros, por não possuírem segmentação, o coração é ausente.

Há uma transmissão indireta de espermatozóides por meio de um espermatóforo. Existe um padrão de comportamento e atração para o acasalamento. A fecundação é interna e o desenvolvimento é direto.

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